O que será?

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Ao olhar para trás recordo com saudade os tempos de criança em que sonhava “ser grande” num mundo de homens justos… mesmo assim também os há, homens sem tamanho, mulheres de sorriso aberto e amor fraterno, mulheres e homens que libertam pelo coração o mais puro da existência humana, o amor… essa palavra que se escapa por entre os dedos na pressa dos dias, na corrida desenfreada até à meta do sucesso aparente e exterior que calca os mais indefesos e lhe rouba o pão para a boca dos filhos, sou eternamente fiel ao suor dos indefesos e marginalizados desta sociedade sem escrúpulos, quero lutar até morrer por um mundo mais justo onde o choro de uma criança não seja de fome que “Deus desça à terra em vez de mandar Jesus”… temo pelo fim deste paraíso, temo pelo fim auto imposto na vitória do ódio sobre o amor que não era suposto…
 
ESCOLHA DA SEMANA

 

Neste escrito proponho recordar os The Clash, Banda Britânica formada em 1976 no movimento punk por Joe Strummer (voz e guitarra), Mick Jones(guitarra) e Nicky Headon(bateria) que abandonou em 1982, seguido de Mick Jones e finalmente em 1986 deu-se o colapso da banda. London calling foi o primeiro disco em 1979 e a rampa de lançamento para o estrelato tendo sido inclusive considerado o disco da década pela revista Rolling Stone. Assumidamente uma banda resultante do movimento “Punk londrino” os Clash marcaram a diferença na minha opinião em relação às demais bandas da cena Punk pela sua versatilidade pois além do Punk experimentaram outras correntes musicais não deixando a atitude Punk, antes adicionando a essa atitude a sonoridade reggae, dub, funk e rockabilly o que lhes proporcionou uma evolução como músicos e compositores acima da média em comparação com a simplicidade dos acordes das outras bandas da cena Punk. The Clash uma banda que consegue vencer o tempo, pois conseguiu ver além do óbvio, foi ousada, arriscou teve coragem, desafiou o sistema, experimentou, criou o seu padrão e deixou uma mensagem tanto lírica como musical.