Ao olhar para trás recordo com saudade os tempos de criança em que sonhava “ser grande” num mundo de homens justos… mesmo assim também os há, homens sem tamanho, mulheres de sorriso aberto e amor fraterno, mulheres e homens que libertam pelo coração o mais puro da existência humana, o amor… essa palavra que se escapa por entre os dedos na pressa dos dias, na corrida desenfreada até à meta do sucesso aparente e exterior que calca os mais indefesos e lhe rouba o pão para a boca dos filhos, sou eternamente fiel ao suor dos indefesos e marginalizados desta sociedade sem escrúpulos, quero lutar até morrer por um mundo mais justo onde o choro de uma criança não seja de fome que “Deus desça à terra em vez de mandar Jesus”… temo pelo fim deste paraíso, temo pelo fim auto imposto na vitória do ódio sobre o amor que não era suposto…
ESCOLHA DA SEMANA