Entrevista aos Candymoon: “Tocar para cada vez mais pessoas”

cody
É o projecto sonhado e materializado por Célia Ramos, Pedro Leónidas e Alessio Vellotti, sem obedecer a fronteiras, a música veste influências do Folk, Blues e da música pop moderna. A banda partilha uma entrevista com o MT.
Como foi o início da carreira da banda?
Tínhamos começado a compor algumas ideias, para as quais não havia voz. No meio de um telefonema com a Célia, ela sugeriu que lhe enviasse as ideias, para ouvir. No dia seguinte, recebo por email duas letras incríveis e uma gravação da voz, feita em casa por ela. Acho que neste projeto começamos a fazer música, antes de falarmos sobre isso.
– Quem são as vossas principais influências musicais?
Temos experiencias muito diversas em variados estilos. As nossas influências viajam entre Desde o jazz ao rock, entre nomes como Joni Mitchel, Billie Holiday,  Mark Knopfler, Clapton, Tracy Chapman, Eagles…
– Que tipos de música costumam ouvir?
Aqui digamos que é demasiado diverso para especificar… Talvez nos escape um pouco o que está na moda.
– Vivem da música?
Espiritualmente, sim. Felizmente também conseguimos encontrar alguma subsistência a fazer música.
– Como definem este novo disco?
Este EP, representa toda a energia e entusiasmo do começo, pois a nossa vontade de gravar os temas, levou-nos cedo a estúdio. Foi tudo gravado em formato “live”, que significa que a base foi gravada num take direto, no qual registamos a nossa sinergia de banda, recorremos muito pouco a edição, com o objetivo de mantermos o realismo de uma banda a tocar que sentimos em gravações “old school”.
– Qual é o vosso sonho para os próximos tempos?
Tocar para cada vez mais pessoas. E a médio prazo preparar um album físico.
– O que acham do atual panorama da música em Portugal?
Não existe panorama, por enquanto. Tudo depende de conhecimentos ou favores…
No entanto há cada vez mais artistas novos com qualidade… Talvez o panorama se possa abrir, talvez se possa vir a exportar mais musica, sem ser apenas fado.
– E dos sites de musica em Portugal?
Especialmente os independentes, em conjunto com as plataformas digitais, são hoje em dia, uma das formas de dar a conhecer novos projetos ao público.
– Qual a rádio preferida?
Sem querer referir diretamente uma preferência, gostamos tanto das rádios independentes como das mais conhecidas. Penso que a rádio é muito importante para inserir música na vida das pessoas.
– O festival de estimação?
Os festivais são sempre estimulantes… Quando nos convidarem para atuar, responderemos a essa pergunta (risos)
– Um pensamento para partilhar com os leitores!
Para os tempos que correm, e como diriam os stones: “You can’t always get what you want But if you try sometimes, you just might find you get what you need!”