Entrevista com The Royal Blasphemy

TRB1

– Como foi o início da carreira da banda?
A banda nasce na sequência do terminus dos Urban Tales. Somos na realidade a mesma formação, mas sem o vocalista de UT, com as vozes a cargo do baixista, e com uma sonoridade mais agressiva…
– Quem são as vossas principais influências musicais?
Somos todos diferentes nesse aspeto, e é a combinação das influências dispares de cada um que resultam na sonoridade de Royal. Desde o stoner como influência do Jota (baterista), passando pelo hard rock e metal progressivo do Tiago (baixo e vozes) ao nu-metal do J. Corôa (guitarrista), até ao industrial do Johny (guitarrista).
– Que tipos de música costumam ouvir?
De tudo, focando a coisa mais para o peso do metal, em especial o que é novo, sem esquecer clássicos como Zeppellin ou Guns n Roses.
– Vivem da música?
Vivemos para a musica, é um investimento constante, financeiro e em especial, emocional.
– Como definem este novo disco?
Este é um álbum com uma temática muito forte e atual. Usamos o peso do rock e metal para enfatizar e chamar à atenção sobre os problemas que vivemos em Portugal e não só. O single de apresentação é a “Corruption”, o que dá o mote para o resto…
– Qual é o vosso sonho para os próximos tempos?
Sonho? Vivemos com os pés bem assentes na terra e apenas queremos poder continuar a fazer o que adoramos e esperar que a nossa musica chegue ao maior numero de pessoas e que estas gostem tanto como nós…
– O que acham do atual panorama da música em Portugal?
Portugal é pródigo em grandes bandas e muito boa musica, e isso não é só de agora, peca no entanto pela falta de divulgação e visibilidade, não é fácil vir do canto esquecido da Europa…
– E dos sites de musica em Portugal?
São cada vez mais e melhores, dá um certo orgulho ver “infiltrados” nos concertos e ler umas reviews por ai…
– Qual a rádio preferida?
Diria a Super FM, não só pela programação “desigual”, no melhor dos sentidos, mas em especial pelo apoio do que se faz por cá.
– O festival de estimação?
Definitivamente o Alive, se falarmos de Portugal, claro. Foi lá que pisámos o maior palco até agora. Lá fora são muitos…Download, Wacken, Rock Am Ring…
– Um pensamento para partilhar com os leitores!
Sejam ativos na vossa escolha musical, não ouçam apenas o que as playlists vos mastigam e fazem engolir, há muito boa musica por aí escondida