NOS CLUB: as novas noites de música urbana

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As noites intensas de música urbana regressam em grande com uma nova marca: NOS Club.

Este novo formato traz uma maior diversidade musical, com actuações a decorrerem em vários locais da Casa da Música, e mais opções de escolha.

 

Nesta edição, destacam-se as canções únicas de Rodrigo Amarante, a euforia do rock dançante dos Holy Fuck, a energia explosiva de Linda Martini e a originalidade de Lindstrom.

Cavalo é o médium que nos cultos afro-brasileiros estabelece o contacto com os espíritos. É também o título do primeiro disco a solo de Rodrigo Amarante, metáfora de uma dupla personalidade criadora construída sobre o encontro entre a intuição e a razão. Depois de uma década como membro de Los Hermanos, uma das bandas brasileiras de rock alternativo mais marcantes, Amarante mudou-se para Los Angeles e trabalhou com Devendra Banhart e Little Joy. Com Cavalo, cantado em português, inglês e francês, revelou um novo mundo sonoro que rapidamente conquistou a crítica e o público.

O rock de Linda Martini é presença constante nos maiores festivais nacionais, e conta com vários discos nas listas de melhores do ano. Depois de Casa Ocupada, surgiu Turbo Lento, “disco do ano” para os leitores da Blitz e que rapidamente atingiu os lugares cimeiros dos tops nacionais.

 

“Uma bateria siamesa, um baixo maior que a tua mãe e teclados que te fazem sentir coisas” – é assim que os Paus descrevem a sua música. São músicos que têm participado em alguns dos projectos mais estimulantes de inspiração indie, como Linda Martini, Vicious Five ou If Lucy Fell. O seu primeiro EP, É uma água (Enchufada), foi uma pedrada no charco e antecedeu um álbum de estreia que confirmou a originalidade do quarteto.

 

Se os opostos realmente se atraem, faz sentido que os Holy Fuck escolhessem um celeiro na ruralidade de Ontario para gravar uma série de barulhos dinâmicos electrónicos e pop que compõem o seu mais recente lançamento, intitulado Latin. Há uma nova dimensão no álbum no que diz respeito à arte de fazer as canções, mas, ao mesmo tempo, os Holy Fuck não perdem a energia eufórica e caótica pela qual são conhecidos. Um rock dançante e contagiante, elogiado por nomes como Thom Yorke e Lou Reed.

 

Os Bares contam com a animação do norueguês Lindstrøm. O seu passado ligado a coros gospel e bandas de country e rock mistura-se com o gosto pelo rock e pop dos anos 60 e 70, o que o liberta de preconceitos estilísticos e lhe permite ser reconhecido como um dos produtores mais originais e inovadores da actualidade.