Monte Verde Festival: “Há aspetos a melhorar (sempre)”

A  organização mostra-se bastante satisfeita com a edição de 2015 do MVF, quer pelo cartaz que foi uma aposta ganha, quer pela adesão e participação do público, quer ainda pela produção com uma logística afinada.
A produção está em sintonia com os festivaleiros:” Há aspetos a melhorar (sempre), mas não há dúvidas de que o Monte Verde 2015 foi um sucesso”, defendem que a identidade do evento está “cada vez mais sólida, tem vindo a ganhar terreno no panorama dos festivais portugueses e é, indubitavelmente, um excelente cartaz turístico para os Açores” (musica total concorda).
Ao longo de quatro edições, o Monte Verde tem vindo a consolidar a sua identidade e a ganhar terreno no panorama dos festivais portugueses. Público e artistas dão nota positiva à organização e salientam potencial do festival que tem colocado os Açores nas tours de grandes artistas nacionais e internacionais. Um excelente cartaz turístico para a Região.
Jacinto Franco reconhece, todavia, a necessidade de rever alguns procedimentos de forma a aperfeiçoar os serviços prestados e reforçar a segurança dos festivaleiros.
Os mesmos acrescentam que “a evolução do festival tem sido bastante positiva e em crescente, e tem de ser feita sempre com os pés bem assentes, neste caso, na areia.
Jacinto Franco diz ainda que a organização do festival só é possível graças aos parceiros institucionais e patrocinadores e agradece aos mesmos toda a confiança e apoio.
Foram três dias repletos de boas vibrações e de um ambiente de festa, naquela que talvez tenha sido a melhor edição de sempre do festival.
Passaram pela quarta edição do MVF mais de 20 músicos, bandas e coletivos, regionais, nacionais e internacionais, num cruzamento de estilos musicais entre o reggae, o rock e a música eletrónica.
Destaque para os concertos no palco principal de Bezegol, Marcelo D2, Flavia Coelho, Netsky Live, Alborosie, Los Waves, The Lazy Faithfull, King John, Spank Lord e Fake Society (banda vencedora do Live Moche bands) e para as performances dos Disc Jokeys Justin Prime, Razad vs Zeder, Generation Gap, Borgore, Vicetone, Beatbombers, Macow e Gonga e B2B com
Kid.djay e Cri$e, No palco principal também atuaram os DJs oficiais André Borges e Hillow, ambos do concelho da Ribeira Grande e no Between Stage, Swift Trigga, que ficou em terceiro lugar no concurso Moche Live Bands.
Pelo palco secundário, situado junto à praia, passaram Sara Cruz, ON, João Moniz e Jimmy Santos e os DJs Matti, Led, Tape, Wise Guy, Eurik e Simon R. A Welcome party contou com NTS, Kid.Djay, TóJó e Dutra, e Rebel Scum  e a after party com Allien, Zaigen, Krop e Meditactive.
Em termos de público, passaram pelo festival mais de 20 mil festivaleiros, oriundos não só de São Miguel, mas também de outras ilhas, do continente português e até do estrangeiro.
Um público participativo, com uma energia incrível que se fez sentir no palco, contagiando os artistas, e criando um ambiente único.
Pode-se afirmar “festival molhado, festival abençoado”.  A chuva e o vento quase levaram ao cancelamento da Welcome Party, mas as noites e os dia seguintes foram pautados pelo bom tempo, com muto sol, sunsets lindos e noites com céu limpo. No último dia, chuviscou, mas nada que pusesse em causa a festa.
Seguramente depois desta palavras seguramente vamos ter festival em 2016…ainda bem (defende a musica total)!