O disco ultimo de Bowie é um tratado musical, um tal sentimento, um buscar “solitário” de quem saber que mais cedo ou mais tarde vai partir. Genialmente o mestre David Bowie é único, um visionário, desde sempre. Em Blackstar o tema e, agora no vídeo nota-se algo “estranho”, bastar ver com calma, depois ouvir o tema (com mais calma ainda), ante de chegar ao fim ouça de novo e verá que será uma musica para sempre…tal como ele!
Aos quatro minutos e 58 segundo arrepia, o musico num sótão de mão posta de fundo algo, tipo uma igreja, diria a rezar, um “Blackstar” a sussurrar no dia em que morrer é um tal tema, uma visão “musical” prestes a chegar ao fim, estaremos todos sobre o “efeito” de uma flauta, mágicos candeeiros com velas a sentir algo: uma morte…tal e qual como a sua partida prematura.
É por demais belo, sentir uma tristeza quando num ato de recriação e de grande imaginação deixando uma parte de si…tal e qual uma obra numa hora de tristeza absoluta.
Os cânticos são a alma dos anjos a desafiar o diabo, a doença, maldita que nos leva de nos uma parte, a outra fica na lembrança na recordação na paz eterna de um mundo em guerra. Este é o ultimo disco (Blacksar), em poucas hora é lider nos tops, e conquista mais uma vez o mundo, o tal mundo que aos poucos também vai morrendo.
Hoje fiquei mais tranquilo depois de ouvira algo que mexeu com a minha alma e me leva pensar (…hoje) mais do que ontem que a vida é curta demais se não se viver bem dentro dela, com um pé na ilusão e outro na terra a contrabalançar na “corda bamba” até cair…ou simplesmente partir.