42º Festival Internacional de Música de Espinho

image002

 

No próximo dia 25 de Junho, os pianistas Mário Laginha e Pedro Burmester inauguram a edição número 42 do FIME apresentando um programa heterogéneo, que dá especial destaque a compositores portugueses da área do jazz. O concerto mistura música popular brasileira, música erudita americana inspirada em música popular cubana, o Modernismo francês e a música de Bach, num mosaico aliciante de estilos e géneros musicais. No dia 1 de Julho, a pianista búlgara Plamena Mangova, detentora de uma carreira internacional de relevo, explorará em recital a relação entre voz e música instrumental no Romantismo, incluindo transcrições de canções e obras instrumentais inspiradas em poemas.
No dia seguinte, 2 de Julho, os franceses François Salque (violoncelo) e Vincent Peirani (acordeão) convidam todos para uma viagem pela música escrita e improvisada, misturando os temas tradicionais da Europa central, o tango e o jazz com a música erudita. No dia 3 de Julho, o grupo português Sete Lágrimas apresenta-se num concerto que promete esbater as fronteiras entre música erudita, tradicional e popular. Música do Renascimento aos nossos dias, de diversos países e tradições são colocadas lado a lado no mesmo palco. O Renascimento ibérico, a música tradicional do império português, música popular do Brasil e de Portugal são algumas das propostas dos Sete Lágrimas para um concerto prometedor.
No dia 6 de Julho, o trompetista italiano Paolo Fresu e o pianista cubano Omar Sosa apresentam-se no FIME com o espectáculo “Eros”. Estes dois músicos com “vozes” únicas e distintivas continuam a combinar elementos musicais tradicionais e progressivos da Itália e de Cuba. Fazendo justiça a Eros, este concerto promete uma mistura de jazz, música cubana, africana e elementos de world music. No dia 8 de Julho, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, sob direcção do maestro Pedro Neves, apresenta-se no festival com a violoncelista Natalia Gutman. A música russa dos séculos XIX e XX pontificam neste concerto. No dia 15 de Julho, Daishin Kashimoto (violino) e Éric Le Sage (piano), intérpretes detentores de carreiras solísticas de grande destaque, associam-se para a apresentação de um programa aliciante onde a música do Romantismo tardio ocupa um espaço importante, contrapondo a tradição francesa à tradição germânica em várias obras essenciais da música do final do século XIX.
No dia 16 de Julho, o alaudista tunisino Dhafer Youssef, apresenta em Espinho o seu mais recente disco, “Birds’s Requiem”,  um registo assumidamente pessoal, preparado num momento de viragem na vida do artista. A sua fusão de jazz e música árabe promete uma noite absolutamente mágica. No dia 17 de Julho, a Orquestra Clássica de Espinho, sob direcção do maestro Alpaslan Ertungealp, apresenta-se com os solistas Daishin Kashimoto (violino), Claudio Bohórquez (violoncelo) e Éric Le Sage (piano). Do programa farão parte o Triplo Concerto de Beethoven e o Trio de Brahms. Neste concerto invulgar no seu formato, este trio de excelência contribuirá seguramente para uma interpretação notável de duas das obras essenciais do século XIX.
O FIME chegará ao fim no dia 22 de Julho, sexta-feira, com um grande concerto ao ar livre na Praça Dr. José Salvador (Câmara Municipal), que terá entrada livre. Nessa noite, a Orquestra Clássica de Espinho convida o destacado harpista Edmar Castañeda para uma actuação que terá como grande destaque a música enérgica, pulsante e exótica do colombiano. O concerto contará ainda com a voz da convidada especial Andrea Tierra. Como habitual, o FIME apresenta ainda dois espectáculos para os mais jovens na rubrica Festival Júnior: “Pássaro de Fogo”, pelo grupo Aquilo que vocês quiserem, no dia 26 de Junho, no Auditório de Espinho e ainda “Banda Móvel”, pela companhia Radar 360º, no dia 10 de Julho, domingo, nas Escadarias da Praia da Baía.