A provocação volta à estrada com companhia à altura. O duo californiano Dead Posey junta-se a Marilyn Manson na muito aguardada passagem pelo SAGRES Campo Pequeno, em Lisboa, no próximo dia 30 de novembro de 2025 — um concerto inserido na digressão europeia One Assassination Under God Tour e que, segundo a promotora e vários pontos de venda, já figura como um dos eventos mais procurados da temporada

O cartaz promete uma noite de alta voltagem visual e sonora: Dead Posey abrirá as portas para a presença escultura-teatral de Marilyn Manson, criando a tensão perfeita entre a eletricidade alternativo-industrial da jovem banda e o imaginário subversivo que durante décadas tornou Manson uma figura divisiva e magnética. A presença de Dead Posey nesta rota europeia foi confirmada nas comunicações oficiais do artista e destaca-se como uma oportunidade única para o duo apresentar-se, pela primeira vez, em solo português.
Dead Posey: glamour decadente e eletrónica cortante
Formados em Los Angeles por Danyell Souza (voz) e Tony Fagenson (multi-instrumentista), os Dead Posey construíram em pouco tempo um universo sonoro que mistura rock alternativo, influências industriais e uma estética cinematográfica de forte impacto. Com singles como “Parasite”, “Freak Show” ou “Sorry I’m Not Dead”, a banda conquistou atenção internacional e as capas de publicações do circuito rock, ao mesmo tempo que acumulou dezenas de milhões de streams nas plataformas digitais — números que atestam a sua projecção crescente no panorama do rock contemporâneo.
No alinhamento ao vivo, a dupla traz uma performance enérgica, marcada por texturas electrónicas, riffs diretos e a presença cénica de Danyell Souza — uma combinação que se ajusta como uma luva à dramaturgia cénica e provocadora que Marilyn Manson costuma apresentar nos seus espectáculos. Para fãs que procuram intensidade e irreverência, a abertura a cargo de Dead Posey promete devolver ao público o gosto pelo inesperado.
Marilyn Manson: regresso, controvérsia e espectáculo
Marilyn Manson regressa a Lisboa no âmbito da One Assassination Under God Tour, numa fase em que a sua música continua a provocar debate público e mediático, bem como reacender um interesse reiterado pelo seu legado — feito de choque, performance e canções que marcaram os anos 90 e além. O concerto no SAGRES Campo Pequeno integra uma rota europeia extensa que visa apresentar tanto repertório clássico como material mais recente, num espectáculo concebido para ser tão visualmente impactante quanto musicalmente denso.
O local escolhido — Sagres Campo Pequeno — é já por si um espaço emblemático para concertos na capital, oferecendo uma sala com capacidade para acolher uma audiência vasta e favorável a shows de grande formato. A lotação e o interesse na data que antecede o final de novembro transformaram o dia 30 num dos mais comentados para a cena alternativa lisboeta deste ano.
Bilhetes, esgotos e expectativas
Fontes próximas da produção e páginas de divulgação indicam que o espectáculo em Lisboa esgotou — um indicador claro da força do nome Marilyn Manson no circuito internacional, mas também da curiosidade do público face ao formato estético e à narrativa visual que o artista costuma trazer aos palcos. Para muitos, trata-se de uma oportunidade rara de assistir a uma encenação rock que mistura referências religiosas invertidas, iconografia subversiva e teatralidade extrema.
Por seu turno, os fãs de Dead Posey veem na data a possibilidade de testemunhar, ao vivo, uma proposta que tem ganhado terreno em festivais e palcos europeus — um laboratório sonoro onde o rock alternativo se cruza com o industrial e a electrónica, sempre com um pulso cénico muito próprio. Para a banda californiana, trata-se da primeira passagem por Portugal, o que adiciona um sabor especial a esta noite já de si carregada de expectativas.
Por que este concerto importa?
Além do óbvio apelo comercial, o encontro entre Dead Posey e Marilyn Manson em Lisboa sinaliza a saudável convivência entre gerações do rock que, mesmo com estéticas diferentes, partilham um desejo comum: desafiar o público, propor imagens que incomodam e músicas que permanecem na memória. É ainda um reflexo do regresso dos espectáculos de grande escala e de uma procura por experiências musicais que vão além do mero consumo — privilegiando a performance, o choque e a comunhão num ambiente ao vivo.
Seja pelo magnetismo inato de Marilyn Manson, seja pela energia emergente de Dead Posey, a noite de 30 de novembro de 2025 no SAGRES Campo Pequeno promete entrar para a lista dos concertos mais comentados do ano em Lisboa. Para quem conseguiu bilhete — e segundo os registos públicos a data está já com forte procura —, aguarda-se uma experiência sonora e visual intensa, capaz de provocar, encantar e, sem dúvida, permanecer na memória dos presentes.


















