CRÓNICA DE NUNO COSTA: Facebook

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É perfeitamente assombroso o império criado por Zuckerberg. Em termos financeiros o fenómeno não surpreende, simplesmente porque já temos Bill Gates, Carlos Slim, Warren Buffett ou Amancio Ortega. Já em termos de influência e domínio das mentalidades e hábitos, o caso daria (e já dá) para muitas telas de cores ambíguas que tentamos pintar sobre o nosso futuro. Bill Gates também mudou a nossa vida, mas sem o alcance de mudar tanto a forma como os seres humanos definem as suas próprias sensações e olham os outros.
Sendo, provavelmente, um dos temas mais mastigados e debatidos dos tempos correntes, não nos cabe julgar o uso pessoal  desta ferramenta e já todos terão tirado as suas próprias conclusões. Transpondo o efeito deste fenómeno para a indústria musical… bom, também já muitos terão tirado as suas ilações – o Facebook é uma autêntica moeda transacionável em forma de “Likes” ou outra coisa que Zuckerberg terá imaginado numa qualquer noite de sono muito fértil.
Tenho muitos “Likes”, sou aceite; não os tenho e sou quase “marginal”. Vamos à forma como os media norteiam a sua linha editorial – quem não sabe, fica a saber, que o Facebook é cada vez mais o principal barómetro para que uma banda tenha ou não airplay numa das maiores rádios, revistas ou sites de música do mundo. O mesmo acontecerá com a maioria dos outros ramos de negócio – é o poder do marketing e da publicidade (nada de novo). Se não tiver no mínimo 1.000 “Likes” poderei perfeitamente ser ignorado por um grande meio de comunicação.
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