Boémia e Grândola Vila Morena na Assembleia da República

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Ao som de “Os Peregrinos do Mar”, os Boémia encerraram as Jornadas Europeias do Património 2014, no Palácio de São Bento, este ano subordinadas ao tema ‘Património, sempre uma descoberta’.

Juntando fiéis seguidores da sua música e visitantes dos espaços da Assembleia da República, a atuação dos Boémia apresentou os temas do seu último disco que narra as aventuras e desventuras do povo Português no tempo dos descobrimentos, em paralelismo com os dias de hoje, quando tantos Portugueses deixam o país para tentar melhor sorte. Esta é a verdadeira matriz subjacente às líricas deste trabalho que prestam uma homenagem intemporal à força de vontade de um povo e à sonoridade incorporada na Moderna Música Popular Portuguesa.

Tendo terminado a sua atuação com o tema “A Canção Para Um Infante”, foi com pedidos de “mais uma” por parte da audiência, que os Boémia encerraram a sua prestação na Sala do Senado da Assembleia da República, cantando uma sua versão do Grândola Vila Morena.
Os Boémia

 

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Com largos anos de existência sobre a sua formação inicial, os Boémia lançam o álbum Semente, em 2003, com a participação especial de Luis Represas, Luís Pastor e Fausto Bordalo Dias.

O estilo dos Boémia surge como evolução natural da música popular portuguesa e como reflexo de um conjunto de influências tais como Fausto Bordalo Dias, Zeca Afonso, Amélia Muge, José Mário Branco, Trovante, Jorge Palma, Sérgio Godinho, Tom Jobim, Chico Buarque, entre outros.

Como o próprio Fausto teve a oportunidade de dizer, “(…) os Boémia pertencem já a uma nova geração, que parte na senda da música popular portuguesa e que nesta altura já se pode chamar Moderna Música Popular Portuguesa.”