A música de Mafalda Louro nasce da sinceridade e do desejo de partilhar emoções reais. Depois de estudar Teatro Musical em Inglaterra, a artista regressou a Portugal para seguir o seu próprio caminho, entre o pop e o folk, com canções que refletem experiências pessoais e histórias que tocam o público.

Com letras sinceras e uma voz cativante, Mafalda tem vindo a afirmar-se como uma das promessas da nova música portuguesa.
O single “Saudade”, inspirado na sua avó, emocionou o país e tornou-se viral nas redes sociais, mostrando a força das suas canções e o poder de uma artista que canta com o coração. À conversa com o Musicatotal.net, Mafalda fala sobre o início do seu percurso, as influências que a moldaram, o sucesso inesperado de “Saudade” e os planos que tem para o futuro.
A artista que transforma sentimentos em canções fala sobre o seu percurso, o sucesso de “Saudade” e o que ainda está por vir.
A música de Mafalda Louro nasce da sinceridade e do desejo de partilhar emoções reais. Depois de estudar Teatro Musical em Inglaterra, a artista regressou a Portugal para seguir o seu próprio caminho, entre o pop e o folk, com canções que refletem experiências pessoais e histórias que tocam o público. Com letras sinceras e uma voz cativante, Mafalda tem vindo a afirmar-se como uma das promessas da nova música portuguesa.
O single “Saudade”, inspirado na sua avó, emocionou o país e tornou-se viral nas redes sociais, mostrando a força das suas canções e o poder de uma artista que canta com o coração. À conversa com o Musicatotal.net, Mafalda fala sobre o início do seu percurso, as influências que a moldaram, o sucesso inesperado de “Saudade” e os planos que tem para o futuro.
O teu percurso artístico começou cedo, mas só recentemente apresentaste originais ao público. Quando sentiste que era o momento certo para lançar a tua própria música?
Sempre gostei de música e, quando comecei a escrever e a compor, a ideia sempre foi lançar algo meu. Acho que o momento certo chegou quando ganhei mais confiança e percebi que não perdia nada em partilhar com os outros aquilo que gosto tanto de fazer.
Tens formação em Teatro Musical em Inglaterra. De que forma essa experiência influenciou a tua identidade enquanto cantora e compositora?
Estudar Teatro Musical sempre me atraiu por juntar várias formas de arte num só lugar: o canto, a representação e a dança. Fazer essa formação no Reino Unido abriu-me os olhos para a dimensão do mundo artístico e para a dedicação e talento de tantas pessoas neste meio. Estar num ambiente criativo e exigente deu-me mais confiança, técnica e disciplina, e fez-me olhar para a interpretação e para as emoções como partes essenciais do que faço. Ao mesmo tempo, foi uma fase desafiante, não só pela língua e por estar sozinha num país estrangeiro, mas também pelas novas disciplinas e métodos de ensino. Foi também nessa altura que descobri o gosto pela escrita e pela colaboração. Tudo isso acabou por influenciar a forma como canto, componho e conto histórias.
O single “Saudade” é uma homenagem à tua avó e já conquistou milhares de pessoas nas redes sociais. O que significou para ti escrever e partilhar essa música?
Escrever a música “Saudade” foi uma forma de transformar um sentimento muito pessoal em algo bonito. Foi a maneira que encontrei de homenagear a minha avó e de guardar um bocadinho dela comigo. Partilhar a música acabou por ser um momento especial, porque percebi que muitas pessoas se identificaram com a história e com o que eu estava a sentir.
O vídeo com o teu avô tornou-se viral e emocionou o público. Esperavas uma reação tão forte e tão humana por parte das pessoas?
Não esperava que o vídeo se tornasse viral. Foi um momento muito genuíno entre mim e o meu avô, algo que partilhei sem grandes expectativas. Ver tanta gente a emocionar-se, a identificar-se e a enviar mensagens tão bonitas deixou-me mesmo surpreendida e comovida.
As tuas letras são marcadas por sinceridade e emoção. Como é o teu processo criativo? Costumas começar pela letra, pela melodia ou por uma ideia emocional?
O meu processo criativo varia bastante. Por vezes nasce de uma situação ou de uma ideia, outras vezes oiço uma frase de que gosto e anoto-a, e também pode começar com uma melodia que gravo no telemóvel. Na verdade, as notas e o ditafone do meu telemóvel são as minhas grandes aliadas, é lá que guardo tudo o que poderá vir a transformar-se em música.
Que artistas ou referências te inspiram atualmente, tanto em Portugal como internacionalmente?
Neste momento, tenho ouvido muito a Olivia Dean, a Raye, a Nena, Os Quatro e Meia e o António Zambujo. Cada um à sua maneira inspira-me, seja pela escrita ou pela interpretação.
Tens um concerto marcado para 29 de novembro no Fórum Municipal Luísa Todi. O que podes revelar sobre esse espetáculo e o que o público pode esperar?
Este concerto é realmente muito especial para mim. Foi um convite do Coral Infantil de Setúbal, onde também dou aulas, para celebrar o 46.º aniversário do coral. Vai ser um espetáculo que junta as minhas músicas, a minha banda incrível e o grande coral infantil.
O público pode esperar um concerto com temas que já lancei e outros que ainda não foram divulgados, todos preparados com muito cuidado. Quase todas as músicas foram adaptadas para o coral, o que lhes dá uma dimensão diferente e muito bonita.
Em dezembro vais atuar no Brasil. Como surgiu esse convite e o que representa para ti levar a tua música além-fronteiras?
Estou muito entusiasmada por atuar no Brasil. É uma oportunidade que significa muito para mim e que me deixa feliz por poder levar a minha música a novos lugares e a novas pessoas.
Tens partilhado vídeos semanais com participações especiais nas redes sociais. Quão importante é para ti essa ligação digital com o público?
Para ser sincera, não sou uma pessoa que ligue muito às redes sociais, mas fazem parte da minha geração e hoje acabam por ser uma ferramenta importante. Como estou a começar, senti que podia ser uma boa porta para mostrar o meu trabalho e criar uma ligação com quem me acompanha. Os vídeos semanais surgiram disso mesmo, uma forma simples e direta de partilhar música e convidar pessoas a entrar neste percurso comigo.
O que mais te inspira a continuar a criar e a subir ao palco? Há alguma mensagem que queiras transmitir através da tua música?
O que me inspira a continuar a criar e a subir ao palco é o gosto que tenho em fazer música e em partilhá-la. Saber que alguém do outro lado a ouve e se identifica, ou simplesmente se sente mais feliz ou menos sozinho, já é suficiente para me motivar.
O que podemos esperar de Mafalda Louro nos próximos meses? Há novos singles, colaborações ou projetos já a caminho?
Nos próximos meses podem esperar novos lançamentos. Tenho mais singles planeados e estou muito animada para partilhar novas músicas em breve.
Mafalda Louro representa uma nova geração de artistas portugueses que valorizam a verdade e a emoção na música. Entre o pop e o folk, entre o íntimo e o universal, a sua voz é um reflexo da autenticidade que hoje conquista o público e devolve à canção portuguesa um brilho cada vez mais pessoal.

















